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domingo, 30 de agosto de 2009

Robot


Fiz esse desenho e ao procurá-lo sábado de tarde, percebi que o Chumisco, o Felino, havia sutilmente marcado o seu território sobre a escrivaninha e os papéis que nela estavam. Então se a qualidade estiver ruim, já está justificado.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

... - Postagem temática




O tema do editorial proposto então pelo pessoal do Blog Sintonizados é o bendito twitter. Exatamente hoje discutimos isso lá na escuta. Meu chefe perguntou, dona Julianne Gazzoni, tu não tem twitter? E eu revirei os olhos e disse “não, issoooo não. Ah, vou colocar lá, hoje estou de ressaca – by me on twitter”. E ele "ai, comprei um vestido vermelho lindo”. Na definição do meu boss, que realmente gosta de falar sobre vestuário feminino e etc., é um diário online. E eu concordo, só que travestido de algo cooool, in na nossa cultura moderna de NÃO CONSEGUIRMOS VIVER UM DIA SEQUER LONGE DESSA BOSTA DE PC. Vou aproveitar o tema e desabafar um pouco.

Eu realmente não me importo com quem cria uma conta no twitter, quem tem um trabalho para mostrar, eventos para divulgar, músicas para apresentar para gente nova e por aí vai. O professor da minha colega de estágio disse que é de fundamental importância todos termos um twitter hoje. E eu pergunto, pra quê? Para você saber a que horas eu sequei o meu cabelo, ou o quanto estou preocupada com a resenha de um texto, ou se estou esperando a resposta de uma entrevista de estágio, ou se já fiz as pazes com o meu namorado, ou se o dia está maravilhoso aqui em Porto Alegre, ou se eu já estou melhor da bebedeira do niver da Babi ontem. Cristo. É uma exposição que me deixa boba (sim, quando eu fico meio indignada uso termos homossexuais e bregas para escrever).

As pessoas quando se veem não têm nada para contar, ou porque já expuseram a sua opinião sobre alguma coisa ou já contaram alguma novidade online. Ou então contam duas vezes, virtualmente e pessoalmente. Não tem segredo. Como disse, se é algo que vai acrescentar alguma coisa, você tem uma conta ali para promover o seu trabalho ou a sua arte ou qualquer coisa eu acho superbacana. E é bacana também poder acessar mesmo que tu não tenhas uma conta. Algo muito democrático. Vocês devem ter ouvido falar da menina que morreu com um choque elétrico ao levar o notebook para perto da banheira para, adivinhem, twittar enquanto tomava banho (!). Logicamente que a culpa não foi desse maravilhoso aplicativo, mas dessa nossa necessidade sobre-humana de estar conectado 24 horas por dia mantendo todas as pessoas do mundo a par da sua rotina.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Sonho

Acordo. Tomo o café. Será que é normal sentir fadiga dos dias com 20 anos? Numa noite de sexta, sem nenhum vigor, nenhuma brisa fresca no rosto, nenhuma frase supresa, nada mais me surpreende. Ou será que sou eu que perdi a capacidade de me surpreender com as pessoas? O que eu faço entre o intervalo do deitar-me e despertar, se só consigo sentir verdadeiro prazer nos meus sonhos, onde ninguém me vê, onde as minhas lembranças dançam exatamente como eu quero que elas dancem, onde os cheiros são bons. Ou será que a felicidade é completamente impossível e eu só consigo ser feliz na minha realidade inconsciente? Não, eu acho que tudo aquilo existe, só que está tão lá embaixo, tão profundo, que eu não sei onde coloquei. Sempre vivi no estado de dúvida. Realmente, se os momentos de felicidade e satisfação plena fossem abundamentes, não seriam de felicidade, seriam ordinários, comuns, uma alegria plastificada e amarela como a maioria dos nossos sorrisos ao longo do dia. Porque mais triste que um sorriso triste é a incapacidade de poder sorrir (?). Eles dizem que os perdedores são loucos ou são fracos. Eu acho que eles têm a coragem de mostrar seus sentimentos e anseios e não fazem como a gente, que só vive dentro dos sonhos.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O grande truque


Meu namorado questiona por que julgo um filme pelo o elenco e opto assisti-lo ou não se há nele atores com os quais “vou com a cara”, e não fico atraída simplesmente pela história. É uma pergunta que eu me faço e as pessoas devem fazer isso inconscientemente também, só devo estar sendo mais explícita. Então, este filme conta com três (quatro com o David Bowie) atores que eu gosto bastante: Christian Bale, que consegue fazer papel de subversivo em todos os filmes aos quais tive prazer de assistir e acho que seria incapaz de fazer o bom moço; Hugh Jakcman, o galã de tudo que é filme, embora eu só consiga lembrar dele como Wolverine; e Scarlett Johansson, que pode não ser uma atriz excepcional, mas é muito bonita de uma maneira não convencional e o charme dela já basta.

Curiosamente e sem querer assistimos a três filmes de época no fim-de-semana, um que se passa no Brasil colonial, outro no far far oeste americano e este, que parece ser por volta do século XIX em Londres. Dois mágicos, unidos pela vocação e por suas qualidades contrárias (um para a presença de palco e o carisma e outro pelo puro talento e engenhosidade), mas separados pelo objetivo de tornaram-se mágicos de sucesso e a morte de uma garota, Alfred Borden (Bale) e Robert Angier (Jackman) tornam-se grandes rivais. No início da carreira, no truque em que a assistente, o amor de Angier no caso, é colocada em um tanque de água com dois nós, nas pernas e nos braços, um deslize com intenção ou não é cometido por Borden. de tanto insistir que um tipo de nó diferente também era seguro, ele quis provar isso em um dos espetáculos. A menina que deveria escapar-se do nó e fugir do tanque que possuía um cadeado falso não consegue se soltar e morre antes de ser tirada da água. Borden foge e cria a sua própria família, os dois seguindo suas carreiras separados pelo assassinato sem intenção, até que ele tem uma grande ideia e passa a executar o truque do Homem Teletransportado. Cutter (Michael Cane), mentor dos dois e engenheiro dos truques e um ator que eu também gosto muito (ele faz o Alfred do Batman, me lembrei) adverte que o mágico usa um dublê para entrar numa caixa e sair da outra vazia no outro lado do palco. Angier não acredita e pede a sua nova assistente, Olivia (Scarlett) para infiltrar-se no trabalho do rival que conta com a ajuda de outro engenheiro, Fallon. Ele a aceita, e mesmo casado acaba apaixonando-se pela loirosa de lábios carnudos. Ela acaba se voltando contra Angier, que passa a executar o mesmo truque enfim com um dublê, mas ao invés de caixas são postas apenas portas no palco, uma delas com um alçapão que é escondido quando a porta é aberta e o mágico cai em um colchão embaixo do palco, aparecendo seu dublê na outra ponta.

Mesmo assim, um quer saber a maneira com que o outro realiza o truque e Olivia lhe traz o seu diário com uma palavra que o decifra (o diário é um criptograma). Borden então teria obtido a ajuda do cientista Tesla (BOWIE, moreno no filme e um pouco mais gordinho que de costume), que na recente descoberta da eletrecidade usa circuitos de correntes alternadas e não contínuas, como Thomas Edison fazia na época e usava a ciência muito além das necessidades funcionais e industriais do homem: ele era capaz de realizar verdadeira magia com os raios de energia. O Grande Danton (nome “de guerra” que a sua mulher teria criado) pede que ele construa uma máquina como construiu ao seu inimigo e descobre como ela funciona: ela cria clones. Ele passa a usar o método de desaparecer e voltar dentro da máquina, e os clones gerados no seu desaparecimento são todos mortos o fim do espetáculo.

No início do filme Cutter fala que um grande truque consiste em três fases: a promessa, em que o mágico faz um relato comum e pede que a pessoa faz uma demonstração do que usualmente acontece, a virada, que é o truque em si, mas o público não aplaude até que o coelho ou a moeda que sumiu volte, isso é mágica, e esta última etapa é o prestígio.
Ele conseguiu realizar o grande truque e a esta altura Borden está na cadeia respondendo pelo assassinato do seu grande amor. Porém, na noite da execução uma surpresa. Angier, que havia forjado a sua morte, reaparece e é morto com um tiro por Borden, que havia sido executado naquela noite. Mas ele esclarece a história antes que o Grande Danton fecha os olhos. Ele tinha um irmão gêmeo, disfarçado de engenheiro (Fallon), usado em todos os truques, até na sua vida pessoal, em que um ficava com Olívia e outro com a esposa Sarah, sem que as duas soubesse que não compartilhavam o mesmo homem. E assim ele vence.

O filme é realmente muito bom de assistir, nem um pouco cansativo e repetitivo e como eu disse, o elenco faz toda a diferença =)

Ficha técnica:

The Prestige (2006)

EUA/ United Kingdom

Direção: Christopher Nolan

Elenco: Christian Bale, Hugh Jackman, Scarlett Johansson, Michael Cane, Andy Serkis.

129 minutos

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Boa semana pra todo mundo =)

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Madrugada - Postagem temática


No escuro ou no claro, dependendo das nuvens e do clarear da lua, eu observo o céu da madrugada. Nele está a diferença entre noite e dia, e o intervalo entre eles. Por vezes o céu que existe entre a noite e a manhã traz paz, se eu estou do teu lado. Se eu estou sozinha, me traz agonia, me lembra que todos viemos sozinhos para este mundo, sozinhos muitas vezes iremos seguir e sozinhos o deixaremos. Ou me traz sonhos de tempos passados, em que a minha boca não vivia longe da tua e a alegria era fácil e espontânea. Me traz tudo isso. Quando eu era pequena eu queria pular essa parte do dia, me trazia medo o vazio da escuridão, e por isso ficava acordada até altas horas. Hoje já consigo dormir com a janela aberta, com o vento da noite, com ou sem nuvens, e mesmo solitário o céu não parece mais tão sombrio. Como se eu tivesse aprendido a conviver com o estranho, com o escuro, com o não saber o que virá amanhã, nem nos próximos dias. Muitas vezes a madrugada me trouxe sorrisos e me fez acreditar que estávamos todos juntos e eu queria poder parar o tempo. Outras, me fez querer acelerar as horas para que eu pulasse o intervalo dos dias. Dia e noite. Mesmo não gostando do silêncio da noite, tenho que admitir que a escuridão é mais bela que o brilho do sol.

* Mais um texto do tema proposto pelo Blog Sintonizados. Afude bagaraio! Joinem e postem seus textos. :*

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Máscara versus Fantasia

Postagem temática proposta pelo meu colega Rafael. Mudei de blog, de novo, já que o blogger parece ser mais simples que o wordpress. O único problema é que às vezes o texto sai aqui numa língua desconhecida quando escrevo direto no blogger ao invés de copiar um texto que escrevi no Word. Haaaaard. Mas ficamos por aqui, por enquanto. O tema da postagem é Máscara. Muito bem escolhido =) Aí vai.

Máscara. Para mim mascarar soa mais como esconder e omitir do que como falsidade ou mentira. Quem usa uma máscara não está totalmente irreconhecível, só esconde uma parte do rosto, do corpo, dos sentimentos, das emoções, das intenções, da verdade. É diferente de estar fantasiado, todo a caráter do que se representa, com uma nova realidade, uma nova roupagem, um novo personagem, uma fantasia, uma mentira. Máscara soa com mais charme que fantasia, deixar à meia-luz, não mostrar tudo para não chocar, para não ferir, para manter tudo exatamente como está, porém com um adereço que esconde metade da face ou da verdade. As pessoas depositam a sua confiança em alguém mascarado, mas não em alguém fantasiado e irreconhecível. Acho, não tenho certeza, que é da minha natureza não mostrar tudo de uma vez e ir contando a verdade aos poucos, mostrando meus verdadeiros olhos e maçãs do rosto, me desprotegendo da minha máscara na medida em que conquistam a minha confiança, e ele ou ela faz o mesmo. Se eu estivesse com uma fantasia, provavelmente não teria a intenção de me mostrar, mas só brincar com o outro, testar minha capacidade de persuasão e ver se consigo me safar sem que descubram a minha verdadeira identidade. Máscaras são necessárias, e eu não julgo quem as usa por mais tempo que o necessário. Me assumo com palavras mascaradas, que mostram e escondem ao mesmo tempo.

Sugestão: desejo