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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Eu e os shows internacionais

Resposta para uma pergunta atual.

Por que tantas bandas afudês pra caralho têm vindo até o cantinho sul do planeta, brindar-nos com suas performances sensacionais de uns tempos pra cá?

Bom, primeiro, eles não podem mais fazer dinheiro compondo novos CDs, e convenhamos, alguns deles nem têm mais disposição, depois de 30 anos de banda, para fazer isso. E arriscar também não é uma boa. A pirataria pode-se dizer que é o grande problema no business da música. Entretanto, todos os fãs prezam muito ainda os shows, as performances ao vivo, valorizam ver o cara frente a frente e colecionam ingressos de shows. Guns N’ Roses e Aerosmith em um só ano. Só pode ser piada.

Agora uma retrospectiva. Comecei minha jornada de shows internacionais em 2002, quando fui ver Red Hot Chili Peppers, na turnê By the way no Gigantinho. Meus pais e minha melhor amiga foram comigo. Eu desesperada para assistir o show na pista, com todos os marmanjos suados e mulambentos, mas tive que ficar na arquibancada, o que fez não fez do show uma experiência menos agradável. Muito emocionante, mesmo. (Foto do show de São Paulo, 2002, Folha Online).



O próximo, Lenny Kravitz no Olímpico. Acho que foi em 2004. Dessa vez, só eu e a minha amiga, que estava mais a fim de festa do que de show. Perdemos um ótimo lugar porque ela tinha um amigo que ia conseguir nos colocar na pista VIP. Quem disse que ele conseguiu (contratado para secar as cadeiras porque estava chovendo no dia). Perdemos o lugar e ficamos em um pior. O que mais gostei foi assistir à performance de uma baterista mulher, for the first time. E ela sentava a mão na batera. Legal MESMO. (Foto do show no Rio de Janeiro,2004).




Muito tempo depois, ano passado, 2008, a realização de um sonho. Dançar ao som ao vivo da diva master, Madonna, em Buenos Aires. Meu namorado já conhecia a cidade e queria voltar pra lá, e eu não neguei de jeito nenhum. Melhor conhecer a Argentina a São Paulo, além de ser mais barato. Foi uma peninha vê-lo entediado, ao lado de mulheres/ gays dançando enlouquecidos no River Plate lotado e balançando muito. Eu adorei. Pena que ficamos muito longe e na saída do show roubaram a minha câmera fotográfica. Estrutura ótima, um show cheio de efeitos, e claro que a diva não cantou ao vivo o tempo todo, devido às trocas de figurino e de cenário o tempo todo, além de ela dançar muito. Entendo. (Foto no Riverplate, 2008, arquivo de pessoas desconhecidas).



Dezembro do ano passado, show hardão. AC/ DC em carne e osso e cabelos brancos. Novamente em Buenos Aires, e dessa vez, na pista, em meio a metaleiros e argentinos muy locos, se é que me entendes. Fui de “rasterinha” e terminaram com meus pés, os coturnos de quem estava do meu lado. Amadorismo. Mas valeu a pena. (Foto da minha câmera, 2009).



16 de março, Guns N’ Roses, pra fuder o cu do palhaço. Assisti de pista, esperei em torno de três horas para assistir ao show, láááááá de trás, passei frio, mas também posso dizer que valeu a pena assistir ao titio Axl (e o DJ Ashba uooou). Lamentei não ter assistido de pista Premium, apenas. (Foto do show de Porto Alegre, Void).


E agora Aerosmith. Querem acabar comigo! Sim, eu sou tiete de show, sim, eu dou dinheiro para esses dinossauros já milionários, simplesmente porque assistir a um show de rock é uma das experiências mais divertidas e intensas pela qual eu posso passar. Dançar ao som de bandas que pra mim, não são nada menos que lendas, é algo a que me presto pagar. Enfim, que venha o titio Tyler!

For those about to rock, we salute you! \,,/

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Mi BsAs querido...

Saudades de um lugar que não mata de frio nem de calor, em que as ruas são cinzas de um lado e coloridas de outro, de um porto com luzes vivas, de cheiro de flor e de perfume nas ruas, cheiros de séculos atrás... Saudade dos cafés e das media lunas, do céu azul e cinzento, das praças, das pombas, do ritmo do tango na correspondente a nossa Andradas, a Florida... Das luzes penduradas entre os prédios, como uma rede sob as cabeças, das mulheres com os olhos maquiados e flor nos cabelos... Da imagem de um lugar mais antigo e mais sábio que o nosso, mais bonito aos olhos. Que vontade de voltar!

Na ordem: 1) Caminito 2) Puerto Madero 3) Caminito 4) Feira de Antiguidades de San Telmo 5) Restaurante no Puerto Madero 6) Eu e o meu Rexona 7) Café da manhã 8) Obeslico na Plaza de Mayo.











Sem palavras - postagem temática

Palavras.


Não gostei muito do tema desta postagem, genérico demais. Parece que estamos falando de metalinguagem, falar de palavras usando palavras. Mas como o Sintonizados é para nos desafiar, e não para escrever sobre o que gostamos, segue o meu text.


Por muito tempo fiz das palavras a minha arte, o meu modo de conseguir as coisas. Tinha a convicção de que poderia conseguir o que quisesse usando as minhas palavras, a minha retórica, a minha autoconfiança. Acho que esse tempo não existe mais, já sei aceitar as palavras dos outros e não vejo as minhas palavras como a pura verdade, como todos os lados de uma história.


Palavras já me salvaram, mas já me condenaram. Como escrevi no tema Silêncio (o que não deixa de ser o contraponto do atual editorial), sempre defendi a palavra e não o silêncio e me fudi muito com isso.


Agora quem me ensinou que amor e compreensão não precisam de palavras, quem merece esse post e a minha homenagem, imaginem, é quem nunca proferiu um fonema articulado sequer, alguém que com o olhar consegue tudo de mim, que com a expressão de uma lealdade verdadeira e um companheirismo que só vivendo pra ver, eu não encontraria em qualquer ser “pensante” e detentor do poder de proferir palavras.


Ele é tão leal que não aceitou o novo companheiro que chegou ao nosso lar. Esse não era o mesmo que foi embora e que fugiu, deixando todos nós de corações partidos. Com este ele não brinca, porque o amigo, o primeiro que o conquistou, foi embora.


Ele é o primeiro a me dar bom dia, é pra quem eu dou boa noite quando desligo as luzes, é ele quem me recebe com um brilho nos olhos quando chego em casa, ele que fica feliz sempre que me vê, ele que acorda comigo de madrugada para verificar algum barulho esquisito, ele que rouba as maçãs da minha mão, ele que fica deitado no tapete enquanto eu caminho na esteira, o meu fiel companheiro, no melhor sentido que essa palavra possa representar.


Sei que este post não tem nada a ver com Palavras, mas foi o jeito que encontrei para falar do meu amigo canino, que tem se mostrado um exemplo de amizade. E continuo dizendo, quem não gosta de bicho, tem desvio de caráter.


Bom fim de semana!