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quinta-feira, 1 de outubro de 2009


Um cigarro me inspirou a escrever o post de hoje.

Queria tentar organizar os meus pensamentos com relação a esta droga que mata as pessoas aos poucos e que é a mais difícil de largar. É óbvio que eu não estou nem um pouco preocupada com a minha saúde, afinal, se eu morrer por causa disso vai ser daqui a uns 40 anos e o jovem vive o agora e não o por vir.

Eu, como a maioria das pessoas até hoje, odiava cigarro. O cheiro da casa dos meus avós, onde morava a minha tia também, era o de cigarro e café. Duas coisas que hoje eu cultivo como meus vícios de adulta. Pelo menos por isso não gosto de fumar em lugares fechados. O pensamento que tenho quando penso em acender um cigarro é a mais ou menos assim “vou lá na rua tomar um ar e fumar”. Fumar em lugares fechados é ruim, tu te intoxica com o cheiro. Se não fosse o cheiro ruim, acho que muita gente aderiria ao vício. Mas então eu comecei a sair, e acho que no final de 2007 que ele começou a fazer parte da minha vida. Depois da faculdade e uma vida cada vez mais independente. Ele foi uma desculpa para pausar qualquer coisa que eu estivesse fazendo para sair de dentro dos lugares e ir lá fora. Digo com sinceridade que no máximo são três por dia, a não ser na noite, que pode ir uma carteira dividida entre os amigos. Minha avó se foi há três meses por causa dele, mas eu digo que presenciar o sofrimento de alguém não muda a postura de quem fuma. Afinal, há quem fume e viva 100 anos. O café também virou o motivo da pausa, de parar para tomar um cafezinho. E assim eu adquiro meus vícios de adulta. É estranho pensar que como seres racionais não abandonamos nossos mais enraizados vícios. E sinceramente, só não quero passar dos três por dia.

Um comentário:

  1. ah! que alívio! bom saber que não estou sozinha nessa! eu tô numa luta por uma vida mais livre, menos corrida, mais saudável.. (ou seja, to atrás da utopia mesmo) e o que pode parecer mais incoerente nisso tudo é o fato de eu fumar. Não acho que exista muita justificativa pra isso, já que é um grande atestado de burrice.. mas existem motivações e uma delas está justamente ligada a "inteligência". Acho que todas as pessoas que conheci até hoje que pensam demais acabam por ter algum vício. Pra mim, o cigarro diminui a ansiedade, é mesmo um stop em qualquer atividade (no meio de um trab ou etc.) e me ajuda a pensar. Eu estou enrrascada? É só ir pra varanda e acender um cigarro.. e as idéias começam a correr.
    No entanto, também sou o tipo hipocondríaca, então cada vez que eu fico doente, fico achando que o cigarro tem a ver com isso..
    enfim.. é uma coisa difícil, quem sabe um dia eu largo, mas também estou na média dos 3-4 por dia.. então isso já é alguma coisa.

    muah!

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