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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

NY, I love you


Alguém aqui já viu Paris, eu te amo? Eu vi os 12 pedacinhos no youtube, parte por parte, em 2007. Histórias de amor. Enredos diferentes que não se entrelaçam necessariamente. Hoje eu vi Nova York, eu te amo. Mais abstrato que o primeiro, e tão bonito esteticamente quanto. Lembra a mim o que importa realmente na vida. Não é quem fomos, o que fizemos, nem os laços que nos unem ou não às pessoas. Alguém que encontramos apenas uma vez na vida e de forma incomum pode ser mais importante que aquele com quem convivemos por anos e que não fede nem cheira na nossa vida. A beleza dos momentos, todos singulares, que mesmo parecidos passam a ter significados diferentes com o passar dos dias. As coisas inevitavelmente mudam.

Um menino consegue se dar bem, um músico tem a ajuda desinteressada de uma jovem que conhece apenas pela voz, um homem tenta passar uma cantada em uma prostituta, um casal que já virou o cabo da boa esperança tenta redescobrir o amor, um outro casal que já virou o cabo faz tempo comemora o 63º aniversário de casamento, uma judia se apaixona por um indiano e sonha com um amor diferente do que vive, um pintor vive obcecado por uma menina que passa a ser a musa de seus retratos... E uma mulher registra tudo isso anonimamente em uma filmadora. Tudo tendo como cenário a Nova York que recebe gente de todos os lugares, que oferece a chance para que cada um construa a sua história, se for preciso do zero.

Recomendo.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Troquei pra um template de mulhézinhaaaaa

domingo, 10 de janeiro de 2010

Postagem temática -


Nada, então.

Quando eu era pequena, tinha pavor de não fazer nada. Todo mundo almoçava, ia fazer a sesta e eu ficava arrodeando em volta "vamo fazer alguma coisa!". A ideia do não fazer nada literalmente pirava a minha cabeça. Mas então eu cresci e vi que fazer nada é legal quando se está cansado e que também não é nenhum crime jogar as pernas pro ar e passar uma tarde jogado no sofá assistindo filme. É até legal. E fazer nada também te dá a chance de pensar em outras coisas para fazer.


Teve aquele cara, Marcelo Bohrer, ex-aluno da Fabico que deu uma palestra sobre o Nadismo. Não assisti à palestra, mas sei que ele defende o ato de não fazer nada como terapia, para libertarmo-nos das correntes da consciência que nos aprisionam em uma rotina hipnotizante, em que nem pensamos no que estamos a fazer sem parar. Fazer nada te dá essa oportunidade de parar para pensar nas coisas. Porque na verdade nossas pernas e braços conseguem descansar, mas nossa cabeça não. Infelizmente.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Sem clima

Eu não entrei para o jornalismo para ser um rosto bonito. Eu não entrei para fazer merchandising para ninguém. Eu não entrei para falar no ar coisas que todo mundo já sabe. Eu também não entrei no jornalismo para ser capacho. Para nada disso. E o pior é que eu não sou a única e isso não vai mudar. Porque o fato de uma pessoa aparecer na televisão lhe sobe à cabeça. Algumas chegam a falar para um estagiário, “faça o que eu mando porque eu pago o teu salário”. Ela acha que porque é assistida por pessoas (que sequer são valorizadas e têm a gratidão do seu apresentador), porque ganhou prêmios, porque presidiu uma emissora, porque todo mundo puxa o seu saco, pode ser o que quiser e falar o que quiser, que simplesmente não dá nada. Você que entrou no jornalismo porque queria fazer diferente, vê que é tudo uma grande marmelada.

Óbvio que não conheço outras emissoras, outros programas, senão os em que trabalhei. Mas da minha experiência tiro isso. Decepção, desilusão, falta de seriedade, de RESPEITO com as pessoas que trabalham contigo e para ti, falta de gratidão, e ainda por cima uma completa bagunça. Você é menos capaz porque é um estagiário. O seu chefe não lhe dá nenhuma abertura e apenas grita, tanto que quando alguém fala tem dificuldade de entender o que o interlocutor diz, já que não é capaz de prestar atenção no que o OUTRO fala. Que pessoa adulta fala “Quem manda aqui sou eu!”, porque você diz que tem um telefonema na linha? Coisa de maluco.

Eu pensei que em uma emissora as pessoas teriam mais liberdada para falar de quaisquer assuntos. Mas, uma emissora depende de patrocínio, e você não pode falar mal dos seus patrocinadores nem dos colaboradores do programa. Já em um órgao do governo a história é outra, mas pelo menos você não precisa fazer política para poder trabalhar.

Pode ser que a pessoa referida no texto não se trate de um jornalista, mas de um apresentador de TV, um animador de torcida, um patrocinador de marcas variadas, alguém que quer CLIMA, entende? Me desculpa, mas eu não tenho saco pra isso.

Sem clima

Eu não entrei para o jornalismo para ser um rosto bonito. Eu não entrei para fazer merchandising para ninguém. Eu não entrei para falar no ar coisas que todo mundo já sabe. Eu também não entrei no jornalismo para ser capacho. Para nada disso. E o pior é que eu não sou a única e isso não vai mudar. Porque o fato de uma pessoa aparecer na televisão lhe sobe à cabeça. Algumas chegam a falar para um estagiário, “faça o que eu mando porque eu pago o teu salário”. Ela acha que porque é assistida por pessoas (que sequer são valorizadas e têm a gratidão do seu apresentador), porque ganhou prêmios, porque presidiu uma emissora, porque todo mundo puxa o seu saco, pode ser o que quiser e falar o que quiser, que simplesmente não dá nada. Você que entrou no jornalismo porque queria fazer diferente, vê que é tudo uma grande marmelada.

Óbvio que não conheço outras emissoras, outros programas, senão os em que trabalhei. Mas da minha experiência tiro isso. Decepção, desilusão, falta de seriedade, de RESPEITO com as pessoas que trabalham contigo e para ti, falta de gratidão, e ainda por cima uma completa bagunça. Você é menos capaz porque é um estagiário. O seu chefe não lhe dá nenhuma abertura e apenas grita, tanto que quando alguém fala tem dificuldade de entender o que o interlocutor diz, já que não é capaz de prestar atenção no que o OUTRO fala. Que pessoa adulta fala “Quem manda aqui sou eu!”, porque você diz que tem um telefonema na linha? Coisa de maluco.

Eu pensei que em uma emissora as pessoas teriam mais liberdada para falar de quaisquer assuntos. Mas, uma emissora depende de patrocínio, e você não pode falar mal dos seus patrocinadores nem dos colaboradores do programa. Já em um órgao do governo a história é outra, mas pelo menos você não precisa fazer política para poder trabalhar.

Pode ser que a pessoa referida no texto não se trate de um jornalista, mas de um apresentador de TV, um animador de torcida, um patrocinador de marcas variadas, alguém que quer CLIMA, entende? Me desculpa, mas eu não tenho saco pra isso.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Re-retrospectiva e perspectivas


Uma pesquisa de alguma universidade americana diz que com o advento da internet e das redes sociais, as pessoas costumam confiar e simpatizar mais nos amigos virtuais que nos vizinhos. NÃO ME SURPREENDE.

Gente que só gosta do seu bichinho de estimação e não gosta dos outros não gosta de bichos.

* Já joguei o maço de cigarros fora \o
* Já tomei cerveja o suficiente pra um mês \o
* Tenho que decidir entre dois estágios, assessoria de imprensa de uma instituição tradicional e respeitada no Rio Grande do Sul ou na produção de um programa de um megalômano e narcisista apresentador de TV -.-

Para um começo de ano está bom. Afora isso, um início de era por assim dizer, com perdas terríveis para uma pessoa, se não a pessoa, que eu mais me importo nesse mundo. Coisas ruins assim parecem não ter sentido nenhum de acontecer, muito menos com as pessoas que convivemos e amamos, mas acontecem. Dizem que 2009 foi um ano difícil por ser 11, um número-mestre na análise numerológica. E digo que foi um ano de altos e baixos muito baixos mesmo.
Espero que 2010 corra tranqüilo e com muitas alegrias, mais calmo, como tempo de arar a terra e trabalhar com calma para que tudo aconteça da maneira concreta que deve acontecer. Chega de águas que correm rápido demais, de tempos e climas difíceis que não deixam nada crescer. Que este ano que é o 3, número também da minha lição de vida (sim, eu acredito em numerologia e na Aparecida Liberato), o número da palavra oral e escrita, da comunicação, da troca de ideias, seja desenvolvido na sua plenitude. Que deixemos de ser babacas e paremos para escutar as pessoas, que sejamos um pouco mais gentis, que não perdamos tempo com coisas que não valem a pena ter o nosso tempo perdido, que cultivemos as pessoas importantes bem próximas da gente, que levemos os nossos cães pra passear mais seguido, que separemos o lixo, que não enrolemos tanto para da início aos nossos projetos, que sejamos tolerantes com a intolerância alheia, que sejamos puros de coração! É isso que eu desejo pra 2010.

Desculpa, eu sei que parece uma oração todas essas palavras no subjuntivo. Mas é isso mesmo.

Um ano do caralho para todos nós =*