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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Tabu




Começo com uma resenha do último filme que assisti no cinema e que quase me tirou lágrimas dos olhos: De repente, Califórnia. Detalhe que o titulo original é Shelter (abrigo, em inglês), mas traduziram para a música do Lulu Santos. “Garota, eu vou pra Califórnia, viver a vida sobre as oooondas…”

Não sei se por não estar muito na mídia ou para não ficar muito na pinta, o filme está sendo exibido na sala oito no Unibanco Arteplex do Bourbon Country – a menor sala do cinema, que mais parece o home theater particular da Xuxa.

Na sala, casais gays e gays desacompanhados, umas poucas meninas, e todos suspirando com a história de amor pouco convencional na tela.

Zach é um jovem grafiteiro que mora em uma cidade litorânea da Califórnia, e mora com a irmã e um sobrinho pequeno. Em uma das manhãs que vai pegar onda na praia reencontra o irmão do melhor amigo, que há tempos não dá as caras na cidade. Shaun se deu bem em L.A. e escreve roteiros para filmes. Só que ele é gay e ninguém sabe. Os dois se aproximam e numa noite de cerveja e confissões, Shaun acaba beijando o ingênuo Zach. Eles então se envolvem cada vez mais e o escritor vê no jovem artista um talento desperdiçado na cidade esquecida, cuidando do pequeno Cody fazendo o papel de mãe pela sua irmã e desperdiçando os dias em um lugar que não vai leva-lo a lugar algum. Tem até cenas mais fortes, mas nada indecente.



A paisagem exótica e linda, praias e morros, sol o tempo todo, dá para o filme um ar elegante e de sonho. De muito bom gosto. O que torna o filme bem mais tranqüilo se assistir, para quem não é acostumado a ver esse tipo de demonstração de amor. o escritor acaba inscrevendo Zach na escola Cal Arts, onde o guri já havia se inscrito uma vez e recusado a bolsa que lhe ofereceram. Dessa vez ele aceita, com a oportunidade da mudança da irmã com o namorado para outra cidade, para onde ela não poderia levar o filho.

Zach acaba indo pra L.A. com o grande amor e levam o pequeno junto. E todo mundo suspira no cinema. Coragem do diretor que fez o filme e apesar de não trazer o tabu homossexualismo para discussão, é um passo para quem não curte ver dois caras muito bonitos se beijando. No final, tudo acaba bem a história de amor até que vale a pena.

Ficha Técnica:

Shelter (2007)

EUA

Direção: Jonah Markowitz

Elenco: Trevor Wright (Zach) , Brad Rowe (Shaun), Tina Holmes (Jeannie, irmã do Zach), Jackson Wurth (Cody)

97 minutos

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