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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O retorno

Muito tempo sem postar, mas muitas coisas pra contar. Finalmente coloquei em prática algo que sempre quis fazer, que sempre tive vontade de saber se tinha talento para ou não. Ainda é cedo para descobrir, mas tendo talento or not, estou gostando muito de investir minhas horas fazendo isso.



Uma bolsa de mão. Que bom que o tecido é bonito, isso salvou-a da desgraça estética.


E também tem isso, que a minha querida prima Carol me ensinou a fazer, entre uma cerveja e outra (fuxicooo):




Enfim, um hobbie por assim dizer, que tire a minha mente e mãos do ócio.

II) Ciúmes: Um sentimento que me corrói desde que me conheço por gente. Claro que só sinto isso porque gosto das pessoas. Se não gostasse, estaria cagando. Mas acredito que seja pura insegurança mesmo. Que droga, odeio sentir isso.

III) Terminei A Casa dos Espíritos, da magnífica Isabel Allende. Definitivamente, sou uma pessoa de romances. Pra que analisar a parte histórica da história, se ela senta muito bem apenas como pano de fundo? Nesse caso, a história da família Trueba é contada a partir dos seus peculiares personagens, remontando cerca de um século, em que o Chile passa pelo domínio das oligarquias rurais, passando pelo primeiro governo de esquerda, e chegando ao golpe e à ditadura militar. Isabel Allende, para quem não sabe, é irmã de Salvador Allende, último presidente a assumir antes da derrocada da democracia e a instalação do regime militar sob a espada de Augusto Pinochet em 1973. Durante o golpe, em meio ao alvoroço e histeria, Allende recusou-se a sair do Palácio da presidência e a se entregar, morrendo dentro das chamas que invadiram a sua sala (fato relatado no livro). Isabel é jornalista e dedica-se a contar por tabela a história da sua família, que certamente dá pano para manga. E repito que a narrativa e o próprio enredo das histórias dela são muito parecidas com as de García Márquez: o fantástico, as peculiaridades de cada personagem, as paixões arrebatadoras, tudo de belo e de feio também, é muito parecido. Enfim, só lendo mais algum autor aqui da América Latina pra saber se é um bem da cultura américo-hispânica essa forma fantástica (no sentido da fantasia) de contar histórias, de misturar irreal com verdade. Falta assistir ao filme agora, com a Meryl Streep. Vou ver se baixo.


IV) No serviço público não se trabalha. Quem disser o contrário está mentindo para você. E jornalista é capacho em qualquer lugar. Vive na mão e dependendo da permissão dos outros; pessimista parecer, porém real.

V) Essa madrugada ocorreu um fato que vai render histórias para o resto do ano, pelo menos. Com esse calor infernal estou dormindo no quarto de baixo, meu antigo quarto, onde há um ar-condicionado. O piso dos quartos, aqui em casa, é bem pequeno. Acordei pelas cinco da manhã, com o Pingo adentrando sem pedir licença no quarto, que estava com a porta só encostada e eu levei um baita susto. Aí levanto e vou até o banheiro, de onde estava saindo o meu irmão, no escuro. Ele ficou tão apavorado, mas tão apavorado, que começou a gritar e pular e pegou as minhas mãos e começou a esmigalhá-las. Eu disse “sou eu, André!”. E ele dizendo “eu vou te matar, Julianne!”. Hahahahahahahahhahahaha. Tadinho, pensou que eu fosse uma alma penada.

VI) Tenho para assistir Mulheres à beira de um ataque de nervos, que eu não vi, e September issue, que o mozi achou pra mim na internê. Um documentário sobre todo o trabalho em cima da edição de primavera da Vogue americana. Deve ser interessante.



Listening o barulho do ventilador e destilando. Beijos!

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