Onze e pouco da manhã, desci da lotação e estava indo pra casa. Como faço algumas vezes, continuei escutando música e andava com o celular na mão (burra). Avisto um rapaz de cerca de 16 anos, com uma expressão suspeita. Me apresso a enrolar os fones e guardar o celular na bolsa. Ele avança na minha direção e diz, passa o celular. E eu digo, não passo, o celular é meu. Ele disse, olha que eu to armado, mexendo no bolso. Eu vi que ele não estava armado e aparentava estar tão nervoso e apavorado quanto eu. Ele puxava o celular e eu apertava o aparelho nas mãos, não larguei. Os vizinhos viram, desceram a escada e eu gritei: ele quer me roubar. Ele saiu correndo.
Os vizinhos disseram que iam chamar a polícia, eu disse que não precisava. Segundo informações de fontes inseguras à tarde, o guri tomou uma coça da vizinhança. Espero que não seja o mesmo que me abordou.
Foi estupidez, eu sei. E se ele estivesse MESMO armado? Algo me dizia que ele não estava, talvez o medo dele. Lição aprendida, não ando mais dando sopa na rua, como costumo andar. Só espero que ele não more aqui perto e que tenha esquecido do meu rosto.
Os vizinhos disseram que iam chamar a polícia, eu disse que não precisava. Segundo informações de fontes inseguras à tarde, o guri tomou uma coça da vizinhança. Espero que não seja o mesmo que me abordou.
Foi estupidez, eu sei. E se ele estivesse MESMO armado? Algo me dizia que ele não estava, talvez o medo dele. Lição aprendida, não ando mais dando sopa na rua, como costumo andar. Só espero que ele não more aqui perto e que tenha esquecido do meu rosto.