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terça-feira, 25 de maio de 2010

Perigo

Onze e pouco da manhã, desci da lotação e estava indo pra casa. Como faço algumas vezes, continuei escutando música e andava com o celular na mão (burra). Avisto um rapaz de cerca de 16 anos, com uma expressão suspeita. Me apresso a enrolar os fones e guardar o celular na bolsa. Ele avança na minha direção e diz, passa o celular. E eu digo, não passo, o celular é meu. Ele disse, olha que eu to armado, mexendo no bolso. Eu vi que ele não estava armado e aparentava estar tão nervoso e apavorado quanto eu. Ele puxava o celular e eu apertava o aparelho nas mãos, não larguei. Os vizinhos viram, desceram a escada e eu gritei: ele quer me roubar. Ele saiu correndo.

Os vizinhos disseram que iam chamar a polícia, eu disse que não precisava. Segundo informações de fontes inseguras à tarde, o guri tomou uma coça da vizinhança. Espero que não seja o mesmo que me abordou.

Foi estupidez, eu sei. E se ele estivesse MESMO armado? Algo me dizia que ele não estava, talvez o medo dele. Lição aprendida, não ando mais dando sopa na rua, como costumo andar. Só espero que ele não more aqui perto e que tenha esquecido do meu rosto.

2 comentários:

  1. Ahhhhhh, deve ter esquecido sim, sobretudo se tava com tanto medo.
    Que merda de vida é essa que não temos mais direito algum. Antes o ladrão tinha características específicas; hoje quase todo mundo pode ser um.

    Adorei layout do seu blog.
    Beijos Julianne e obrigada pela visita no Outras trilhas.

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  2. O pior é a sensação de impotência, de desrespeito. Não sei quanto a você mas me sinto humilhada quando abordada dessa maneira. De qualquer forma, não podemos vacilar e ainda temos de agradecer que nada de ruim aconteceu, vê se pode! Senão fosse ruim o bastante!

    Obrigada pela visita e parabéns pelo blog!

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